sábado, 24 de outubro de 2015

PREConceitos ou lá o raio que os parta

Esta Direita que vive amedrontada com o PREC falha em ver as verdadeiras ameaças aos seus postulados. Normalmente, o despesismo das políticas estatais, quanto maior, mais danos faz. Assim, para a quantidade de capitais estupidamente desperdiçados entre 75 e 76, o PREC foi surpreendentemente inócuo. A lealdade do eleitorado alentejano, mais do que para com os efeitos dessa política, vai para os partidos, nomeadamente a CDU, que se tornaram os seus porta-vozes contra alguma elite terra-tenente lisboeta que tratava aquela província como o seu parque de diversões e a sua minazinha de ouro.
Se a Direita quiser saber quem é a culpada pelo crescimento do número de abortos, de divórcios, da violência urbana, do vandalismo, da precariedade laboral e do desrespeito pelos mais básicos direitos dos trabalhadores, da venda desbaratada aos nossos aliados da nossa soberania pode bem começar a apontar o dedo aos yuppies dos anos oitenta que implantaram cá a Sociedade de Consumo nos seus moldes mais desumanos, assim como toda uma nova ideologia bancocrática que nos tornou reféns dos mercados.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves