quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Impoluto

"Era para mim a imagem do 'espírito prussiano' no que tem de melhor. Era simples, austero, com um enorme sentido do dever e politicamente incorruptível. Quando lhe perguntei porquê, respondeu-me: 'Não quero viver melhor do que os meus soldados.' Quando me disse isto, há muito que já não comandava tropas. Mas continuava a viver como um soldado, apesar dos nazis lhe terem retirado todos os comandos em 1939. Viver como um soldado queria dizer manter-se impoluto, impávido, independente em relação à época e às suas vicissitudes; belo fio condutor para uma vida inteira, sobretudo nos tempos conturbados que a Alemanha atravessou durante cinquenta anos."

Conde August von Kageneck sobre o Príncipe Óscar da Prússia, conforme citado em "O Século de 1914", de Dominique Venner. Porto: Civilização Editora, pág. 48

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Falta explicar uma coisa no meio de tudo isto. Se essas formas de vivência comum são todas lícitas e se não pode escolher entre formas de vida em comum, no que é que a adopção é melhor que a institucionalização das crianças? A solução para as crianças órfãs seria a sua adopção pelas instituições que as acolhem. O que é claramente um contra-senso.


domingo, 25 de janeiro de 2015

O meu bem tem trajo
A' contrabandista,
Chapéu á espanhola
Cinta á realista.

"O Rei Chegou", Cancioneiro Popular Político (1906), de A. Thomaz Pires

A mulher do Claudino
E' uma santa mulher,
Dá os ossos ao marido,
A carne a quem ela quer.

"O Rei Chegou", Cancioneiro Popular Político (1906), de A. Thomaz Pires

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Caíu mais uma vez a "desadopção" gay


Uns lutam pelo direito a ter crianças, como quem quer coleccionar animais de estimação, outros lutam pelo direito das crianças a terem um pai e uma mãe - direito até agora reconhecido pela sociedade e em risco de extinção.
Não há dúvida qual é o lado caprichoso, burguês e voluntarista - não há dúvida qual é o lado verdadeiramente revolucionário, idealista, romântico.
De um lado a libido dos frustrados, do outro a certeza na força do Amor incondicional paterno e materno.

O pensamento pró-aborto comunga das mesmas falhas que a defesa da "desadopção" gay.
Problema: Não há "condições" para criar/ter filhos.
Solução conformista: Permitir o aborto.
Solução construtiva: Criar condições na sociedade que favoreçam e enalteçam a maternidade e a paternidade.

Problema: Os casais heterossexuais abandonam crianças.
Solução conformista: Permitir a adopção contrária à biologia humana e à lei natural.
Solução construtiva: Criar condições na sociedade que favoreçam e enalteçam a maternidade e a paternidade.

Mas a Esquerda não quer saber de falácias, como não quer saber de argumentos, da família ou da sociedade. Tão pouco se interessa pelas crianças, uma vez que diz se preocupar com o "máximo interesse da criança" e defende o seu extermínio no ventre da mãe ao mesmo tempo.
São eles os verdadeiros burgueses e os verdadeiros reaccionários, incapazes de reformas que melhorem, de facto, a sociedade.

O projecto-lei não passou porque a direitinha preguiçosa e farisaica não vê forma de ganhar votos abstendo-se ou votando a favor. Não me parece que voltemos a ter a mesma sorte. Enquanto nos limitarmos à defensiva, este tipo de coisas será inevitável.

O que quer que seja decidido numa casa de corrupção e vício como a Assembleia da República, para o bem ou para o mal, a luta da Família contra a Distopia, em vigor há 3 séculos, não vai acabar. Somos mais de quebrar do que torcer.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves