Vivo constrangido.
Repito.
Vivo constrangido pela memória, pelos afectos, pelo Amor, pela saudade.
Vivo constrangido pelas declarações de loucura, de doçura, de lisura.
Mas não vivo nem bem nem mal.
Adoro sem ser adorado.
Ganho a perder.
Fujo sentado.
(...)
Volta!
- Não posso.
Suplico-te.
- Deixa-me.
De luto eu estou.
- De luto eu estive.
A cama arrefeceu.
- A cama nunca aqueceu.
(...)
Neve,
brancura desleal,
pureza absoluta,
realeza carnal.
Se um dia ele te voltar a ver, a te cortejar, nesse dia ele te dirá:
Menti-te!!!
- Morreste-me...
A água continuará a passar debaixo da ponte, o rio desaguará na Capital, serão um, uno, feliz e eternamente juntos para nunca mais.
A parábola do Pingo Doce
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Já contei esta história que não posso confirmar, mas de que gosto imenso
mesmo que seja falsa (e, como diz Amparo em tudo sobre mi madre "porque una
es m...
Há 1 hora