Excerto de um texto de Pietro Ferrari
Evola amava a cavalaria medieval, observando-lhe uma origem iniciática que remontava à Tradição Primordial pagã e ignorando assim o mérito da Igreja em ter temperado a conduta do Império Romano e os costumes ferozes dos bárbaros, incutindo-lhes o seu sentimento de devoção e de honra e limitando os dias de batalha com a "paz de Deus".
Evola contrapõeassim o herói ao santo (a sua falta de fé não lhe permitiu ver que o santo é já um herói!), o vencedor ao mártir (ainda que o mártir seja um vencedor por não ter renunciado à fé!), a honra à humildade, aderindo assim à leitura lendário do Graal transportado para a Ilha Branca pelos Hiperbóreos.
A Tradição Evoliana é evanescente e inacessível senão a um nível iniciático, ao contrário da Tradição Vivificadora, aquela entre pai e filho e que tem como horizonte um sentido de comunidade. O Homem Evoliano localiza-se ferozmente "de pé sobre as ruínas", mas sobre uma espécie de limbo, de interregno entre dois Mundos opostos e incomunicantes: o Mundo Moderno e o Mundo Tradicional, tornados radical e irredutivelmente em dois arquétipos abstractos.
Evola contrapõeassim o herói ao santo (a sua falta de fé não lhe permitiu ver que o santo é já um herói!), o vencedor ao mártir (ainda que o mártir seja um vencedor por não ter renunciado à fé!), a honra à humildade, aderindo assim à leitura lendário do Graal transportado para a Ilha Branca pelos Hiperbóreos.
A Tradição Evoliana é evanescente e inacessível senão a um nível iniciático, ao contrário da Tradição Vivificadora, aquela entre pai e filho e que tem como horizonte um sentido de comunidade. O Homem Evoliano localiza-se ferozmente "de pé sobre as ruínas", mas sobre uma espécie de limbo, de interregno entre dois Mundos opostos e incomunicantes: o Mundo Moderno e o Mundo Tradicional, tornados radical e irredutivelmente em dois arquétipos abstractos.