domingo, 21 de agosto de 2011

Breivik como espelho da mediocridade

Carlos Velasco analisa aqui, e acerca disto, e eu só lhe posso dar toda a razão, a mediocridade académica que mais não é que o forninho intelectual de novos e diferenciados Breiviks:
No vídeo acima, ele faz de conta que está preocupado com o facto das crianças hoje aprenderem a ser terroristas na escola, e logo depois, prosseguindo este fingimento nada subtil, ensina toda a gente como matar com técnicas das quais nunca ouvi falar, e eu sou daqueles que têm os ouvidos e olhos atentos. A ideia de matar e, em especial, a "maneira de matar", dão um gozo enorme ao doente em questão, que o demonstra, sem o saber, com o brilho no seu olhar hipnotizado e na sua descrição, já na parte final do vídeo, da maneira como agonizaria uma vítima de uma das técnicas assassinas que ele divulga. Após este espectáculo ridículo, como forma de se gabar da sua "inteligência" e de um suposto domínio da arte da língua dupla, ele volta a provocar com uma mensagem alertando que nada daquilo deve ser tentado, depois de tentar a todos com o seu "poder de sedução". Quem, a não ser um psicopata, age assim?
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Que fique claro que deixo aqui o alerta: temos diante dos nossos olhos um idiota de maus instintos que se tornou um psicopata perigoso graças à educação contemporânea. Não duvido que dentro de algum tempo veremos o seu nome estampado nos jornais e revistas de todo o mundo, que provavelmente usarão a tragédia como desculpa para mais uma campanha de desarmamento, que, para variar, atingirá apenas quem deseja se defender deste tipo de doentes, que costumam atacar apenas quando têm a certeza de que não haverá resposta. Quanto a eles, conseguem sempre arranjar armas ou uma maneira engenhosa de matar. O pretexto? Já trataram de lhes ensinar...

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves