A Europa padece, travestida de UEropa ou eu-ropa, criação mal-abortada da utopia dos juristas e dos cuidados de uma administração de economistas.
Se há algo que demonstra o quão trágico é entregar os cuidados de um país a uma geração tecnocrática formada em Universidades de Direito e de Economia é toda esta mais que bem vinda problemática grega. Frente ao espírito indomável do Sul da Europa, os novos mangas de alpaca da política europeia andam à toa, sem saber que para comunicar há que tratar os Homens como aquilo que são: animais políticos (ou polidos?), em vez de orçamentos ou mercadorias.