Dominique Venner não era um bom católico. Era, no entanto, um bom pagão.
Viva a Europa!
Montjoie Saint Denis!
Dominique Venner, presente!
O seu suicídio não se resume a um protesto - homens como este, de acção e honra, não se rebaixam ao nível do protesto. Venner aniquilou-se como um antigo guerreiro pagão, olhando de frente o monumento que encarna a tradição milenar francesa: a Nottre Dame de Paris, o seu sagrado altar católico, que apesar de não ser o altar de Venner, era o altar da religião que interliga as raízes pagãs folclóricas europeias e a Boa Nova, aquela que inspirou ao Velho Continente todas as suas maiores façanhas: a Medievalidade, a Cruzada, a Cristandade, a Liberdade.
Venner, enquanto europeu e pagão, morreu de frente para o último resquício de Europa que ainda não se destruiu em França. Morreu como os antigos gauleses que se degolavam para não se entregarem aos invasores. Morreu como um Homem só e voltado perante a ruína do mundo Ocidental. Hoje, os últimos europeus da Europa, calando os urros animalescos dos vendidos e dos cobardes, vão beber à sua memória, recordar as glórias da Cristianíssima França, cantar hinos à Morte e sorrir perante o invencível combate que as hordas da Modernidade lhes opõe.
Viva a Europa!
Montjoie Saint Denis!
Dominique Venner, presente!