Quando um aluno, após múltiplas tentativas de lhe fornecer técnicas para poder tocar determinada passagem, não consegue fazer o que lhe pedimos, empurra-nos para a angústia, em que vemos o tempo passar e nada alcançar.
Decidimos parar, refrescar a memória, visual e auditiva, nossa e do aluno, deixamo-lo ouvir outros alunos.
Mas o tempo da aula termina, temos que ver outros aprendizes de um outro instrumento.
(...)
Voltamos à sala. O aluno em questão lá permanece.
"Rapaz, toca de novo aquela pssagem, da página x. Só tens uma oportunidade. Força!"
E eis que, por milagre, tudo bate certo, sem truques, sem ser "a acertar, ao calhas". A felicidade ressurge nos nossos olhares.
O trabalho tinha sido bem feito.
A recompensa virá.
DELITO há dez anos
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*Adolfo Mesquita Nunes:* «A primeira vez que ouvi o Tea For Tillerman de
Cat Stevens era ainda uma criança. Fui atraído...
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