domingo, 13 de fevereiro de 2011

Crítica de concerto (VI)

Dia lindíssimo, calmo, céu resplandecente, refrescante atmosfera, cuidadoso modo de acordar para um sábado a esperançar.

Dia perfeito para se passear e ir...

à Opera!!!

Ora pois bem, isto seria tudo muito bonitinho se os intépretes - Músicos (das orquestra e os cantores) e o Maestro - os encenadores, estilistas, assistentes de sala, técnicos de luz, bengaleiros e demais funcionários fizessem o seu trabalho com a devida competência.
Os cantores desafinavam a torto e a direito, o maestro (coitado, ou não) atrasava o andamento da orquestra quando os cantores terminavam, languidamente, qualquer frase, para logo a seguir acelerar para a corrida dos 100 metros.
Eu já vos disse de que Opera estou a falar? Pois, o mais importante foi tão vilmente vilipendiado que nem queria manchar o nome do grande compositor que foi Wolfgang Amadeus Mozart, com a sua Opera Cosi Fan Tutti.
Os cantores, com essa mania de que fazer um vibrato em cada nota é demonstrar uma palermice que é cantar ao mesmo tempo 2 notas desfasadas por um intervalo de 3ª (porque é este o resultado das suas tentativas), conseguiam estragar o mais simples e belo fraseado. Essa mania ainda era mais deplorável conquanto o faziam com o acompanhamento "gago" do cravista. Então não é que nas partes de cantor(a) acompanhado por baixo continuo por cembalo (cravo), este tocava tão curto que os cantores não conseguiam seguir a harmonia logo, quando terminavam, a orquestra surgia como se noutra tonalidade, numa outra ópera. De tão curto que era a sua articulação que havia um silêncio, desfasamento temporal entre o seu som e o início do som da voz!!!
Mas claro, tinha que estar presente o "Must" dos concertos de audiência húngara: Aplausos esfusiantes por qualquer coisa que seja apresentada em palco. Adoram tudo, com aquela tradição de aplaudir todas as partes solísticas, por mais fracas que fossem. Enfim.
Mas quem é boa companhia está, de bom humor fica.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves