quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pequeno retábulo da minha pessoa (Crónica II)

É deliciosa a eterna procura da inatingível leveza da eternidade omnipotente...


Mas, HÉLAS,

eis que,

De repente,

Ela se acerca,

Fugidia,

Irónica,

Maliciosa,

Pois se tudo o que há de bom e de mau na minha Pátria (a Língua Portuguesa) é feminino....


Na minha casa, na minha mente, a beleza surge como uma flor, esbelta, fugosa,....

A Mulher,

A Música,

A fraternidade,

A maldade,

A inveja,

A hipocrisia,


Ela irrompe, de novo,

"Como quem chama por mim,

Será chuva? Será gente?

Gente não é certamente

e a Chuva não bate assim..."

Mas eu vou vencê-la, de batalha em batalha,

Até à derrota final;

Com meta à vista,

Só o Grande Patrono das coisas da vida me poderá salvar

Tal como o Cavalheiro que salva a amada no último instante,

Das mãos vis e surreais da MORTE.

Ele assim se chama,

No meu idioma preferido:

o AMOR.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves