" Se perguntarmos a quem usa o termo "literacia musical" o que entende como tal (qual o seu significado), a resposta quase sempre é referida à habilidade para se funcionar fluentemente enquanto músico. Mas, procure-se o significado mais profundo de 'função', 'fluência' ou 'músico', e torna-se claro que essa visão se restringe quase exclusivamente à habilidade para decifrar notação escrita e, por sua vez, transformá-la, com a máxima 'exactidão', em som.
Mas, problemas emergem na base de conceitos de "literacia musical" como este. É que, enquanto muitos músicos espalhados pelo mundo conseguem decifrar fluentemente notação escrita, muitos modos de fazer música existem onde a notação não tem qualquer lugar. (...) Por outro lado, uma exposição precoce à leitura de partituras pode levar os indivíduos a subvalorizar ou não focalizar devidamente características ou aspectos da música relevantes, (...) assim como, enfatizar ou privilegiar a partitura pode dar origem ao atrofiamento de capacidades criativas ou até de memorização musical (...). "
Mills, J. & McPherson, G. (2006), Musical Literacy, in G. McPherson, The Child as musician, Oxford: Oxford University Press, p. 155 e 156.
Como interpretar esta problemática?
Mas, problemas emergem na base de conceitos de "literacia musical" como este. É que, enquanto muitos músicos espalhados pelo mundo conseguem decifrar fluentemente notação escrita, muitos modos de fazer música existem onde a notação não tem qualquer lugar. (...) Por outro lado, uma exposição precoce à leitura de partituras pode levar os indivíduos a subvalorizar ou não focalizar devidamente características ou aspectos da música relevantes, (...) assim como, enfatizar ou privilegiar a partitura pode dar origem ao atrofiamento de capacidades criativas ou até de memorização musical (...). "
Mills, J. & McPherson, G. (2006), Musical Literacy, in G. McPherson, The Child as musician, Oxford: Oxford University Press, p. 155 e 156.
Como interpretar esta problemática?