quinta-feira, 4 de junho de 2015

O vício apologético

Não nos cabe fazer o discurso apologético daquilo que se passou durante o miguelismo ou o Estado Novo ou qualquer outra época da nossa história recente em que possamos identificar uma classe política e governante interessada em guiar Portugal por um caminho genuíno, próprio e original e de acordo com o seu "código genético", a sua tradição, a sua génese.
O discurso apologético deve ser deixado às instituições religiosas ou de carácter místico-mitológico, como a Igreja Católica ou a Associação 25 de Abril.

Temos sim a obrigação de reconhecer os abusos que se fizeram, as vinganças camufladas em nome do Bem Comum, o desleixo do Estado para com os sectores carenciados da Sociedade - que marcaram o fim e as causas da decadência destes regimes.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves