Aos críticos da estratégia macroeconómica do Estado Português, podemos facilmente contrapor argumentos de ordem político/institucional.
Se de facto parece ser uma enorme falta de pensamento estratégico um país como o nosso abandonar o investimento em países produtores de matérias-primas (como são os países das Antigas Colónias) para preferir os países produtores de bens industriais, a instabilidade política e social que esses países atravessaram nas últimas 4 décadas é motivo mais que revelador para perceber a forma pouco arrojada como os empresários portugueses investiram neles.
A crise política portuguesa é herdeira directa da desagregação do Império, desde 1820. A partir dela assistimos ao fim de um espaço económico propício ao comércio português (só recuperado, em parte, pelo Estado Novo).
Se de facto parece ser uma enorme falta de pensamento estratégico um país como o nosso abandonar o investimento em países produtores de matérias-primas (como são os países das Antigas Colónias) para preferir os países produtores de bens industriais, a instabilidade política e social que esses países atravessaram nas últimas 4 décadas é motivo mais que revelador para perceber a forma pouco arrojada como os empresários portugueses investiram neles.
A crise política portuguesa é herdeira directa da desagregação do Império, desde 1820. A partir dela assistimos ao fim de um espaço económico propício ao comércio português (só recuperado, em parte, pelo Estado Novo).