Compreendo perfeitamente as críticas daqueles que consideram inadmissível que a Igreja tenha meios de se auto-sustentar, as famosas "fortunas do Vaticano".
Era-lhes delicioso que a Igreja tivesse de depender do Estado para sobreviver, para as suas acções religiosas, para pagar os salários dos seus ministros.
A própria ideia de um Regime de Função Pública para os padres ainda vai surgindo, aqui e ali pelo Mundo, com claras inspirações num exemplo de sucesso da cooperação Estado-Igreja, tão primordial como a própria história de Cristo. Pois se os apóstolos são os antecessores dos bispos, está presente na Bíblia um caso óbvio em que um deles aceitou receber um salário público. O ordenado terá ficado, se a história não nos engana, por qualquer coisa à volta de trinta dinheiros...