domingo, 17 de junho de 2012

Questões de Gramática

Depois de ler Manoel de Barros

à varanda

O ser humano é o ser mais incompleto de todos.
Por ter a capacidade de pensar, não consegue criar esse mesmo pensamento sem o ter que comparar com elementos da Natureza.
O mesmo ser que tem necessidades de comparar os seus feitos aos dos Deuses mitológicos.
O mesmo que precisa de uma profecia de fé para que os seus actos tenham alguma razão (que paradoxo tão bonito: fé para ter razão) de ser.

Precisamos de estar sempre acima do chão, precisamos sempre de preencher a necessidade de passar sobre o chão sem que ele dê conta. Por que saltamos, por que olhamos o céu, por que voamos?
Precisamos de construir em altura para que mais pessoas estejam "em cima" do mesmo solo, do mesmo pedaço de terra, em vez de alargar no horizonte o sonho sem procurar alcançar o Sol.
Era preciso, tinha de ser - dirão alguns.
Mas hoje, será preciso, será que tem de ser assim - perguntará uma consciência desperta para o poesia como algo aparentado a um "inutensílio".
Uma veleidade assim - a adoração e palpabilidade dos elementos da Natureza da nossa vida, pela verve de Manoel de Barros - deve ser agradecido com uma Fiore di Lino

Canção popular italiana | Fiore de Lino | Joaquim dos Santos

 

 

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves