terça-feira, 30 de setembro de 2025

Vieste com girassóis de Maio

 Poema da minha mãe, dedicado ao meu filho Lourenço 

Vieste com girassóis de maio

E desde então

guardo-te

no meu cofre de abracos

e no meu colo de beijos

Olho-te

e pergunto-me se o que vês

vai além do infinito

Olho-te

na casa ancestral

pequenina flor azul

que por magia

torna o mundo numa suave aguarela.

Fico a olhar-te... a olhar-te... 

o narizinho empertigado

a bochecha de pequeno anjo

o teu corpinho ainda trôpego

a gargalhada que me enleva

 o "Oh não..." de quem não desiste

de correr e saltar pelas pedras centenárias

dos avós

É a história que se repete

E eu fico a olhar-te... a olhar-te

dono de mim

É a tua vez, meu pequenino ídolo,

de crescer!

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves