domingo, 1 de fevereiro de 2015

Sobre o regicídio

Lembrar o regicídio é mais do que um exercício de crença monárquica, é um acto patriótico. A morte de Dom Carlos I e do Príncipe Real não se deve à dicotomia Monarquia vs. República. 
Deve-se à actividade de um Chefe de Estado (D. Carlos) que procurou reabilitar uma instituição do Estado (a Monarquia em si, a instituição real) e o Estado ao mesmo tempo - contra os interesses da partidocracia "dos caciques", grande parte destes constituídos pelas "famílias-bem" que não só desertaram a Monarquia em todas as situações, durante o século passado, em que esta dependeu delas, como também conspirou activamente para a sua destruição. A Carbonária não passou da arma empunhada por grupos de interesse enfestados de gente republicana e monárquica.
Republicanos ou monárquicos, a data de hoje serve para nos lembrar o que espera a todos os que procuram contrariar o destino de um país que está a saque há mais de 200 anos por um bando a quem as questões de regime, governo e bem comum não interessam.

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"(...) as leis não têm força contra os hábitos da nação; (...) só dos anos pode esperar-se o verdadeiro remédio, não se perdendo um instante em vigiar pela educação pública; porque, para mudar os costumes e os hábitos de uma nação, é necessário formar em certo modo uma nova geração, e inspirar-lhe novos princípios." - José Acúrsio das Neves