Dar o seu a seu dono
É um dever natural,
D. Pedro rei do Brazil,
D. Miguel de Portugal.
D. Miguel subiu ao throno,
D. Pedro assim o quiz,
Viva o senhor D. Miguel,
Que é senhor do seu nariz.
Entre Pedro e D. Miguel
Ninguém metta o seu nariz,
Pois se D. Miguel é rei
D. Pedro assim o quiz.
Às armas com valor,
Já marchou toda a nação,
Viva el-rei sor D. Miguel
Mais a Santa Religião.
D. Miguel vae p'r'ó altar,
Com dois palmitos aos lados,
Em quanto se abrem masmorras
Para metter os malhados.
Viva o senhor D. Miguel
Toda a familia real,
Viva o senhor D. Miguel
Nosso rei de Portugal.
Trovas Absolutistas, Cancioneiro Popular Político (1906), de A. Thomaz Pires
É um dever natural,
D. Pedro rei do Brazil,
D. Miguel de Portugal.
D. Miguel subiu ao throno,
D. Pedro assim o quiz,
Viva o senhor D. Miguel,
Que é senhor do seu nariz.
Entre Pedro e D. Miguel
Ninguém metta o seu nariz,
Pois se D. Miguel é rei
D. Pedro assim o quiz.
Às armas com valor,
Já marchou toda a nação,
Viva el-rei sor D. Miguel
Mais a Santa Religião.
D. Miguel vae p'r'ó altar,
Com dois palmitos aos lados,
Em quanto se abrem masmorras
Para metter os malhados.
Viva o senhor D. Miguel
Toda a familia real,
Viva o senhor D. Miguel
Nosso rei de Portugal.
Trovas Absolutistas, Cancioneiro Popular Político (1906), de A. Thomaz Pires