domingo, 18 de março de 2012

Regresso ao presente II

Caritas Patriae Patrocinium Aequitatis Amor Libertatis


Por alturas de românticas romãs, almofadas desprovidas de conforto mas cheias de riso e de um savoir-faire bem feminino, envoltas em lençóis de uma cama que, aparentemente, seria pequena demais, foi (re)descoberta uma inscrição deveras interessante, reveladora de todo um leque de sentimentos irreversíveis e de um imperativo folgar de abrasadores e repenicados beijares, que passo a (in)citar:

A rosa para ser rosa
Há-de ser d'Alexandria.
E a mulher p'ra ser formosa
Deve chamar-se Maria.

"é rigorosamente verdade"
pois
"sou rigorosamente rapariga".

Almofadas em leque, co(r)pos em cheque,
Choque de tertúlias, castelos de arlequins,
Prendadas;
Foque a sua atenção,

pela nossa amabilidade, cantabilidade, musicalidade, fogacidade...

Fogachos...
Costados adornados

Adocicados, teus olhares
públicos, teus desejos

Feliz.

In Quoquis pie moriens aeternum non patietur incendium