terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Recordações da Hungria (II)

Um colega meu, holandês (meio maluco, meio Tom Cruise, fora o pleonasmo) estudava esta peça(com um excerto aqui) imensas vezes em Budapest, o ano passado.


Tem imensas peripécias, sempre relacionadas com o Tema inicial. Se fôssemos a usar a nomenclatura de Charles Rosen, e de forma sempre livre, tratam-se de variadas formas de criação de tensão e não uma mera aglomeração harmónica desobstinada.


Esta interpretação, juntamente com a de Sviatoslav Richter, são únicas na absorção do lirismo inerente, na forma de nos libertarmos através da música, dos nossos sentimentos mais introspectivos.



E relembra-me Budapest....